“Ontem
de manhã*” trabalhava na próspera cidade de Volta Redonda,
tempos de inflação alta que geravam greves, cada dia mais violentas, que
geravam protestos de rua, sempre com uma liderança sindical de cima de seus
carros de som, sempre muito potente, incitando os manifestantes à depredação do
patrimônio alheio, ao fechamento de vias, à uma rivalização com a Polícia.
Naqueles dias eu sofria por ouvir que
pensar fazia muito mal, pensar diferente do formato governamental então... mas,
nada como o tempo e experiência para podermos expressar esse pensamento de
forma inteligente, desprezando o sentimento reacionário.
É baseado nesta experiência que me
tornei incentivador dos movimentos que estão sendo, agora, protagonizados pela
juventude brasileira em todo pais.
Digo todo pais por crer que as cidades
ou os Estados que ainda não experimentaram tais manifestações dentro desse
acordar democrático nacional, devem estar preparadas e atentas.
Não posso me juntar à linha de frente
com aqueles que nos apresentam um sentimento de insatisfação com os poderes constituído
mas, não tenho me furtado em interpretar como justa e legitima tanto a parte
das manifestações que se quer pacifica, quanto aquela que se mostra revoltosa,
em muitos casos sem causa alguma.
Falta-nos um cenário político em que a
democracia seja de fato exercida, onde o representante mais votado seja o eleito,
e não a horda dos que recebem votos de protesto (saudades do Macaco Tião),
precisamos que os plebiscitos referende os ataques de faraonismo dos governantes, precisamos de escolas onde as crianças
aprendam a ler, a escrever e a contar, precisamos de hospitais onde hajam
médicos, enfermeiros raio-x, esparadrapo, gaze e atendimento, precisamos de uma
Polícia que defenda e proteja o povo e não dos poderosos, muitas vezes
equivocados. Precisamos de investimentos reais nos funcionários destas áreas,
que deveriam ser exclusivas do Estado e de muito boa qualidade, já que nossos
impostos são cada vez mais extorsivos.
Estou certo que a “Ditadura do Silêncio”
está quebrada. É hora de desatar os nós que nos prendem ao passado politico que
nos impõe desejos dos governantes como o melhor para o POVO que neles vota.
Momento em que o Macaco Tião já não terá
um voto sequer.
Momento de arrancar das Tribunas e por das
manchetes “aqueles/as que não nos representam”.
É hora de vivermos um MOMENTO NOVO, O NOVO DE DEUS!
(*1986-1990)
1. Deus
chama a gente pra um momento novo, de caminhar junto com seu povo. É hora de
transformar o que não dá mais. Sozinho, isolado, ninguém é capaz.
Ref.: Por
isso vem. Entra na roda co’a gente também. Você é muito importante. (bis) Vem...
2. Não é
possível crer que tudo é fácil. Há muita força que produz a morte. Gerando dor,
tristeza e desolação. É necessário unir o cordão.
3. A força
que hoje faz brotar a vida atua em nós pela sua graça. É Deus quem nos convida
pra trabalhar, o amor repartir e as forças juntar.