quarta-feira, 25 de maio de 2011

FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS!

FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS!

Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos.

Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.

A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.

Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.

O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.

E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.

SALMOS 128


Como é bom fazer parte de uma família tão numerosa!

Que os vídeos abaixo o ajudem a lembrar boas experiencias em família!









domingo, 22 de maio de 2011

POR UM CORAÇÃO AQUECIDO

"Dá-me dez homens que nada odeiem senão o pecado, que nada temam senão Deus e que nada busquem senão almas perdidas, e eu transformarei o mundo em chamas." (Jonh Wesley)


Nesses tempos de experiência religiosas vazias, de falta de compromisso com as verdades bíblicas fora, mas primordialmente, dentro das igrejas evangélicas, lembrar o reformador da Igreja Anglicana faz-nos repensar o nosso papel na caminhada do Evangelho, puro, genuíno e Verdadeiro, tal como seu autor nos deu.
Cristo, nosso líder e orientador, deu-nos uma missão que muito me angustia:
- Vocês serão felizes se: ... (Mt 5 – 7) (é ai que a porca torce o rabo)
Andar na contramão do que o mundo hoje nos oferece, é caso para internação psiquiátrica, eletrochoque e coisas afins.
Mas não é para isso que se abraça ao CRISTIANISMO?
Ou será que ser CRISTÃO combina com ser POLITICAMENTE CORRETO?
Não gosto de dizer que as ruas estão cheias de crianças abandonadas por que as mulheres, ao trabalhar fora deixam de cuidar da educação de seus filhos, há homens que agridem essas crianças deixando de exercer o papel de pais que deveriam, sejam eles ou não quem as gerou.
Não consigo ver que a cada dia cresce os pontos de prostituição nas grandes cidades e não dizer que, muitas vezes, meninas são jogadas a esta situação, até mesmo por “homens de deus”. Não sei de qual deus incitaria um homem a procurar uma criança como se mulher fosse, dentro ou fora de casa.
Não posso mais aceitar que seja homofobia dizer que dois homens ou duas mulheres não formam um casal. Dupla vá lá, mas casal jamais!
Quem sabe se nossas igrejas estivessem abertas aos pobres que vagam nas cidades e nos campos, se fossem mesmo agência de promoção da vida, tudo não fosse diferente.
Há igrejas hoje em que os que chegam mendigando carinho são expulsos para as sarjetas, os humildes que choram por fome de justiça, quando conseguem entrar, são esquecidos nos últimos bancos, sob olhares assustados dos “crentes”, os sedentos de paz saem atordoados por cobranças em nome de Deus.
Porque será que temos dado tanta importância aos títulos das pessoas, a sua aparência e, cada dia mais, a sua riqueza, que aos corações?
Em que templo hoje Jesus seria convidado a pregar divisão de renda como ao jovem rico (Mt 19. 16-22) . Será que não nos expulsaria pelo comércio que temos promovido na CASA DO PAI? (Lc 19.45-48)
Acaso não é o que fazemos ao trocar o amor e a verdade por soluções paliativas e palavras que soem bem?
Não quero ser a palmatória do mundo, mas quero fazer com que possamos pensar nas verdades que só a Cruz de Cristo nos ensinam.
Será mesmo qie somos "o povo de Deus"?
Que Deus nos ajude a construir Seu Reino e nos faça verdadeiros CRISTÃOS.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

CONTA-ME A VELHA HISTÓRIA


Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? Lc 24:32

Letra: Arabella Katherine Hankey (1834 - 1911)
Música: Willian Howard Doane (1832 - 1915)
Este magnífico cântico foi traduzido para quase todas as línguas. Porém, somente tornou-se famoso depois que o Dr. W. H. Doane escreveu a melodia para ele. O grande Ira D. Sankey foi um dos que grandemente contribuíram para aumentar sua popularidade.
Arabella Katherine Hankey nasceu em Clapham, Londres, Inglaterra em 1834. Era ativa na Escola Dominical e no trabalho da desde seus primeiros anos. A evidência de seu profundo interesse e solicitude pelos outros pode ser vista imediatamente. Por exemplo, antes de atingir os vinte anos de idade, Kate dirigiu uma grande classe bíblica para moças. Afeiçoou-se tão profundamente às suas alunas que por mais de cinqüenta anos manteve contato com muitas delas. Muitas vieram de grandes distâncias para assistir ao seu funeral - cinqüenta anos depois de haver lecionado para elas.
A letra deste hino é parte de um longo poema intitulado "A Velha, Velha História", escrito em 1866. A primeira parte é um poema de cinqüenta estrofes, intituladas "A História Desejada", com data de 29 de janeiro de 1866. A segunda parte é intitulada "A História Contada", com data de 18 de novembro de 1866. A autora contraiu uma grave enfermidade pouco antes de compor o poema e passou os longos dias de convalescença escrevendo o poema.
A srtª Hankey conta: - “Escrevi a primeira parte perto do fim de janeiro de 1866. Estava adoentada naquele tempo, justamente me restabelecendo de uma severa enfermidade, e a primeira estrofe indica realmente meu estado de saúde, pois estava completamente fraca e cansada. Quando escrevei a primeira parte, eu o pus de lado, e apenas no mês de novembro do mesmo ano completei o poema todo.”
Sobre a música, Doane escreveu: - “Em 1867 eu estava assistindo à Convenção Internacional da Associação Cristã de Moços, em Montreal. Entre os presentes estava o Major General Russell, comandante da forças inglesas no levante Feniano. Ele se levantou na reunião e leu as palavras deste cântico de uma folha de papel almaço: lagrimas rolaram-lhe pelas faces bronzeadas. Escrevi a música para o cântico numa tarde de calor, viajando numa diligencia entre 'Glen Falls House' e 'Grawford House' nas Montanhas Brancas. Nessa mesma tarde cantamo-lo na sala de visitas do hotel, Nós o achamos lindo, embora não pudéssemos antever a popularidade que lhe seria atribuída posteriormente.”
Este cântico é verdadeiramente a história do Evangelho e tem tocado inúmeros corações através dos anos, com sua pura beleza de expressão e conteúdo de verdade. Prestamos homenagem à senhora que escreveu as palavras e ao homem que as musicou tão belissimamente.
Não é a primeira história desta maravilhosa autora que tratamos aqui. Mas é igualmente bela e cheia de significado para mim.
Na minha infância, na casa de me avo maternos, tínhamos de forma rotineira, mas muito aprazível, a prática do culto doméstico e, esse hino, por diversas vezes era cantado pelo meu avô.
Parece que ainda o vejo escolher, quase que automaticamente, este hino para cantarmos em meio a estes cultos.
A saudade me invade só de lembrar!
Deleite-se dele.

CONTA-ME A VELHA HISTÓRIA
Conta-me a velha história
Do grande Salvador;
De Cristo e sua vida,
De Cristo e seu amor.
Com pausa e paciência,
Pois quero penetrar
A altura do mistério:
Que Deus me pode amar.
     Conta-me a velha história,
     Que fala ao coração,
     De Cristo e sua gloria,
     De Cristo e seu perdão!
Fala-me com doçura
Do amado Redentor,
A mim, que tanto sofro
Por ser um pecador.
Querendo consolar-me,
Em tempo de aflição,
Oh! Conta a velha história
Que alegra o coração!
Se o brilho deste mundo
Toldar do eterno a luz,
Oh! Narra com ternura
A história de Jesus!
E quando, enfim, a aurora
Do mundo-além raiar,
Recorda a velha história:
Que Deus me quis salvar!

sábado, 7 de maio de 2011

FELIZ DIA DAS MÃES 2011

Então disse Maria: "Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu nome. Lc 1:46 – 49

Ao contrario do calendário litúrgico o calendário comercial (incluso no calendário civil) trás datas que machucam e ferem as pessoas com lembranças e sentimento que, na verdade, deveriam surgir em meio a alegrias ou boas e serenas recordações.

O calendário litúrgico nos lembra em suas marcas que todos os dias o Senhor Jesus nasce, celebra a Ceia, morre por nós e ressuscita, e nos faz compreender a mensagem do amor de Deus.

O calendário comercial quer que você consuma, não porque este ou aquele dia você deva expressar o seu amor por uma pessoa amada mas porque, se você não faz isso nesta data você não ama.

O comércio não está nem ai para o nascimento de Cristo ou sua ressurreição, mas, sem o presentinho daquela loja ou sem um bombom daquela outra bomboniere você não consegue expressar o seu amor.

O comercio tem dia da mãe, mas jamais vi eles fazendo campanha para explicar o que é ser mãe/pai/filho sábios. Sabem que presentear é gesto de amor mas, será que eles sabem o que é o tal de amor?

O comércio sabe o que é bom pra você, mas não sabe dizer quem te faz bem.

Cresci ouvindo, insistentemente, minha mãe dizer coisas como:

- Dia de mãe é todo dia! Ou

- Gerar um filho não faz da mulher uma mãe, isso qualquer animal e até chocadeira faz. O que faz uma mãe é carinho, cuidado atenção ou, se quiser simplificar, basta dizer só, amor.

Dia da mãe é o dia em que eu honro minha mãe!

Dia da mãe é o dia em que eu a obedeço!

Dia da mãe é o dia em que respeito os mais velhos e dou atenção e carinho as crianças!

Mãe é quem cria, dizem muitos.

Mãe é quem educa, falam outros.

Mãe é a face mulher do Deus Todo Poderoso, a Shekináh!

Mãe é você! Mãe sou eu!

Que neste segundo domingo de maio você, que é mãe e já não tem filho, você que é filho e já não tem mãe, você pai que é uma mãe, você homem que cria e educa e nunca foi chamado de pai nem de mãe, enfim, você homem ou mulher que hoje diz não ter o que comemorar, comemore a vida. Louve a Deus por ter sido educado e alimentado e cuidado por Deus com a ajuda de outro ser humano que lhe dedicou algum tempo.

Que hoje você tire algum tempo para orar por aqueles que hoje choram suas mães e seus filhos.

Que a Shekináh de Deus cubra sua vida como um manto suave, que Ela te conforte e dê paz!






terça-feira, 3 de maio de 2011

Jesus, Pão da vida



E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. João 6 : 35



Um Pouco de História - Hino "Jesus, Pão da vida" Rev. Paulo Dias Nogueira

Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler, Meus olhos vem abrir; pois quero ver Na mera letra, além, o que, Senhor, Nos revelaste em teu imenso amor. À beira-mar, Jesus, partiste o pão, Satisfazendo ali a multidão. Da vida o Pão és Tu; vem, pois, assim, Nutrir-me até entrar no céu, enfim.

Queridos irmãos e irmãs Graça e Paz!

Gostaria de compartilhar com todos vocês a história de um hino muito utilizado em nossas liturgias antes da proclamação da Palavra. Trata-se do Hino nº 141 do Hinário Evangélico, intitulado: “Jesus, Pão da Vida”. Sua autora foi Mary Artemisia Lathbury (1841-1913). Era filha do pastor metodista Rev. John Lathbury e tinha dois irmãos, também pastores metodistas.Logo cedo revelou seus dotes para a poesia e o desenho, tornando-se professora de artes. No ramo literário foi redatora de vários jornais e revistas, inclusive na publicação de periódicos para o Instituto Bíblico de Chautauqua.

Compartilhando sobre como chegou a desenvolver os seus dons no serviço religioso, ela afirma ter ouvido o Senhor lhe dizer: “Lembra-te, minha filha, de que tens o dom de tecer a imaginação em versos e o dom de, com o lápis, reproduzir imagens que te vêm ao coração. Consagra tais virtudes inteiramente a mim, como fazes com o mais íntimo do teu espírito”.Foi depois de ouvir estas palavras que dedicou o seu talento ao serviço do Senhor.

Entre os vários cursos oferecidos pelo Instituto Bíblico de Chautauqua, predominava o do estudo bíblico. Sentindo, o Dr. Vincent, a necessidade de um hino, especial relacionado àquela matéria, solicitou à Srta. Lathbury, sua auxiliar, que o escrevesse. Ela o atendeu e, durante o verão de 1877, compôs “Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler”. O hino é baseado no milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, operado pelo Senhor para alimentar a multidão cansada e faminta que O cercava junto ao mar da Galiléia. É uma prece ao Senhor suplicando-lhe que conceda a visão para enxergar o sentido profundo das Santas Escrituras “além da mera letra”!

O tradutor deste hino para o português foi o irmão. Henry Maxwell Wright (1849-1931). Ele contribuiu grandemente para a hinologia brasileira, pois escreveu cerca de 151 hinos e 42 coros, muitos dos quais constam no Hinário Evangélico. Este hino é cantado com a música “Bread of Life” (Pão da Vida), de autoria do Sr William Fisk Sherwin (1826-1888).Louvado seja Deus pelas vidas de nossos irmãos: Mary Artemisia Lathbury, Henry Maxwell Wright e William Fisk Sherwin que nos proporcionaram a oportunidade de cantar este belo hino. Que possamos com verdade e fé, entoar este belo hino ao Senhor, colocando-nos à disposição dos desafios proclamados por Sua Palavra. Mais que uma bela música, que esta seja a oração de um povo submisso ao Senhor. Que Deus nos abençoe!.

FONTE: Boletim "Mensageiro" - Catedral Metodista de Piracicaba

FONTE: http://5re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=9693

Rev. Paulo Dias Nogueira Pastor Titular da Igreja Metodista Central de Piracicaba


141 - Jesus, Pão da Vida
Enquanto, ó Salvador, teu livro ler,
Meus olhos vem abrir, pois quero ver,
Na mera letra, além, o que, Senhor,
Nos revelaste em teu imenso amor.

À beira-mar, Jesus, partiste o pão.
Satisfazendo ali a multidão;
Da vida o Pão és tu: vem, pois, assim,
Nutrir-me até entrar no céu, enfim.

Henry Maxwell Wright


para ouvir esta maravilhosa musica visite o link abaixo