Este poema foi composto por Charles Wesley para comemorar o primeiro aniversário de sua experiência religiosa, ocorrida no dia de Pentecostes, em 21 de maio de 1738.
Charles era ministro anglicano e poeta de pena generosa e profícua. Atribui-se a ele mais de 8mil poemas, muitos dos quais se tornaram hinos que são cantados por inúmeras igrejas em todo o mundo.
Charles Wesley foi o primeiro a ser chamado de “metodista”, na Inglaterra do século XVIII. Juntamente com seu irmão John Wesley, foi um dos fundadores do movimento que deu origem à Igreja Metodista.
Por essa razão, na maioria dos hinários metodistas de todo o mundo, é sempre o hino de número 1. No Hinário Metodista Brasileiro mantivemos essa tradição.
A tradução para o português foi feita pelo Rev. Prof. Dr Jaci Correa Maraschin (1929-2009), ministro da Igreja Anglicana, Filósofo, doutor em Ciências da Religião pela Universidade de Estrasburgo, França, o professor Jaci dedicou-se ao estudo das relações entre teologia e cultura.
Valorizando a cultura e musicalidade brasileiras, compôs canções inesquecíveis, como “Lavapés” e “A canção do cativeiro”, entre outras.
Maraschin também lecionou na Universidade Metodista, e na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, durante 35 anos – antes da fundação do IMS, como professor convidado na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, participou do grupo que planejou a criação da Universidade.
Texto do HMB que acompanha o hino n°1
Música
Nome da melodia: AZMON
Compositor: Carl Gotthelf Gläser
Data da composição: 1839
Tonalidade: Sol maior
Sobre a melodia, Mulholland nos fornece a seguinte informação:
A melodia AZMON apareceu anonimamente na coletânea Modern Psalmist (O Salmista Moderno), de Lowel Mason, em 1839. Casl Gotthel Gläser foi um dos compositores que Mason visitou numa viagem em que visitava destacados músicos europeus em busca de música. Visto que numa coletânea em 1859, Mason atribuiu esta melodia a “C. G”, e que o nome Gläser, 1780” consta na lista dos contribuintes àquela coletânea, crê-se que Carl Gotthelf Gläser é o seu compositor (2001, p 73).
Na composição do HCC Notas Históricas, de Edith Brock Mulholland (2001), encontramos na página 73 uma citação de John Julian, uma das maiores autoridades sobre hinódia inglesa: “Charles Wesley foi, talvez, tomando em consideração tanto a quantidade como a qualidade, o maior hinista de todos os tempos”. Isto justifica a inclusão de Charles Wesley no Hall da Fama da Música Gospel (1995), pela Gospel Music Association estado-unidense.
Fonte:http://galileulins.blogspot.com/2011/05/mil-linguas-eu-quisera-ter.html?showComment=1312595051858#c5236238589010309347
Fonte:http://galileulins.blogspot.com/2011/05/mil-linguas-eu-quisera-ter.html?showComment=1312595051858#c5236238589010309347
Mil línguas eu quisera ter, mil vozes para louvar,
as glórias do meu Deus, meu Rei, triunfos do seu dom.
Gracioso Mestre, meu Senhor, ajuda-me a pregar
por toda a terra, céu e mar, as honras do teu ser.
Jesus comigo sem temor se acaba a nossa dor;
pro pecador és belo som, saúde, vida e paz.
O meu pecado e todo mal teu sangue vem lavar,
estrói as grades das prisões com tua santa mão
Quando ele fala, a sua voz a vida a todos traz.
O triste nele se compra e o pobre, humilde, crê.
Os surdos ouvem afinal e os mudos vêm cantar,
os coxos andam a saltar e os cegos já te vêem.
E glória a Deus, honra e louvor teus santos todos dão;
e um canto novo entoarão unindo terra e céu.
Faixa 4 do CD "Charles Wesley - Poeta dos cristãos"
Um comentário:
Ficou muito legal o texto!
Abração!
www.galileulins.blogspot.com
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